quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Os cães do Circular Sul...



Nessa manhã, ao ir para o trabalho, enquanto esperava o Circular Sul no terminal da Vila Hauer, deparei-me com a cena descrita nessas duas fotos, que tive o prazer em tirá-las...

Porque motivo haviam tantos cachorros ali, reunidos, em pleno horário de rush, com tantas pessoas apressadas, correndo inclusive o risco de serem pisoteados pelas pernas que passavam apressadas por entre eles?
 
Sabem de uma coisa? Cães têm uma forma de encontrar as pessoas que deles necessitam, preenchendo um vazio que nem sequer elas sabem que possuem... e eles estavam ali por algum motivo! Feliz quem soube aproveitar o momento!!!

 
Essas fotos foram tiradas por mim UM DIA antes da produção desse vídeo, no mesmo Terminal do Vila Hauer. Agradeço pelo DJ Bob Walke por avisar-me pela desumanidade praticada...



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nesse mundo injusto, para quê fazer o bem?



Larry DePrimo, policial de Nova York, 25 anos, fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44, quando observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio. Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.

Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares!

De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas. O homem deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:
- Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida!

No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...

Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto:
- Ficou bom?

A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.

Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer, ao que cortesmente declinou a oferta, afirmando que já havia feito muito por ele...

Jennifer Foster, autora da foto acima, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.

“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial. O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”

“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.

“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.

“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.

“Bem, digam a ele isso por mim”.

Jennifer Foster.

Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.

Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar. Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.