Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível!!!"
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven ?
- Como?!?! - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível, mas me responda: quem substituiu Beethoven?
Silêncio mortal na sala...
O funcionário fala então:
- As empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, etc e tal, mas,no fundo continuam achando que os profissionais são meras "peças" de uma grande "máquina" e que, quando sai uma peça, basta repor outra no lugar. Mas quem repôs a peça Beethoven? Ou a peça Ayrton Senna? Ou mesmo Santos Dumont? E Albert Einstein, então?
- Todos esses talentos marcaram a história FAZENDO O QUE GOSTAM E O FIZERAM MUITO, MAS MUITO BEM!!! Fizeram seu talento brilhar, e portanto conclui-se que FORAM SIM, insubstituíveis em suas áreas de atuação. Diretores e gerentes: revejam seus conceitos e começem a desenvolver o talento da sua equipe focando nos PONTOS FORTES e não mais nos pontos fracos!!!
"Esforce-se para que você seja um talento ÚNICO em sua área de atuação, e quando o for, com toda certeza ninguém te substituirá..."
cara, maravilhoso o post! eu como empregado vou usar esse exemplo, to cansado de ouvir essa frase " Ninguem é insubstituivel"
ResponderExcluirAnderson
ResponderExcluirGosto dos teus posts também, mas esta mensagem tem que ser analisada através de outro prisma. Empresa boa não fica com profissional ruim, profissional bom não fica em empresa ruim. Sendo assim, teremos bons profissionais em boas empresas e profissionais ruins em empresas medíocres. Quaisquer afirmações diferentes destas são premissas falsas. Em 1914, Bernard George Shaw comentou que na vida não existe nada mais constante do que a mudança e quem não está disposto a mudar a sí próprio, não muda nada na sua vida. Diante disso, podemos concluir que o bom profissional direciona a sua carreira e não se preocupa se é ou não insubstituível. Isto passa a ser um problema do mau gestor.
Celso
Com certeza Cara, td. isso é uma pura verdades.
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