quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Analista de Sistemas e a Engenheira...

Um analista de sistemas estava em um cruzeiro, quando em uma tempestade o navio naufragou. O rapaz conseguiu agarrar-se a um salva-vidas e chegou a uma ilha deserta.

Ele se sentiu desesperado e completamente abandonado, durante os vários meses que se passaram, até que em um amanhecer ela avistou uma belíssima engenheira, remando, em direção à ilha!!!

A engenheira começou logo uma conversa:
- Eu moro lá do outro lado da ilha. Você também estava no cruzeiro?

- Estava! Mas onde conseguiu esse bote?

- Simples: como sou engenheira, usei meus conhecimentos! Tirei alguns galhos de árvores, sangrei umas seringueiras, defumei até virar borracha, reforcei os galhos e fiz a quilha e os remos com madeira de eucalipto.

- Mas..... com que ferramentas?

- Bom, achei uma camada de material rochoso, evidentemente formado por aluviões. Descobri que esquentando esse material a certa temperatura, ele assumia uma forma muito maleável. E você, onde tem vivido esse tempo todo? Não vejo nada parecido com um teto...

- Para ser franco, eu tenho dormido na praia...

- Gostaria de visitar a minha casa?

E lá foram os dois, remando para o outro lado da ilha.

Os dois caminharam por uma passarela de pedras e madeira construída pela engenheira, e depararam, atrás de um coqueiro, com um lindo chalé construído sobre palafitas, pintado de azul e branco.

- Não é muito, mas eu o chamo de 'meu lar'.


Já dentro, ela procurou deixá-lo à vontade:
- Sente-se, por favor! Aceita um drinque?

- Não, obrigado! Não aguento mais água de coco!

- Mas não é água de coco! Eu tenho um alambique meio rudimentar lá fora, de forma que podemos tomar Piñas coladas autênticas!

Tentando esconder a surpresa, o analista de sistemas aceitou. Sentaram no sofá dela para conversar, e depois de contarem suas histórias, a engenheira perguntou:
- Você sempre teve barba?

- Não.. Toda a vida eu andei bem barbeado.

- Bom, se quiser se barbear, tem uma navalha lá em cima, no armarinho do banheiro.

O homem já não perguntava mais nada!!! Subiu uma escada em caracol e foi em cima, no banheiro, e fez a barba com um complicado aparelho feito de osso e conchas, tão afiado quanto uma navalha.

A seguir, tomou um bom banho, sem nem querer arriscar palpites sobre como ela tinha água quente no banheiro...
- Você ficou ótimo! Vou lá em cima também me trocar por algo mais confortável.

Em instantes a engenheira estava de volta, com um delicioso perfume de gardênias e vestindo um estonteante e revelador robe, muito bem trabalhado em folhas de palmeira.
- Bom, disse ela, ambos temos passado um longo tempo sem qualquer companhia... você não tem se sentido solitário? Há alguma coisa de que você sente muita saudade? Que lhe faz muita falta e da qual todos os homens e mulheres precisam?

- Mas é claro, - disse ele esquecendo um pouco a sua timidez - tem uma coisa que venho querendo todo esse tempo. Até sonho com isso à noite.

- Bom, já não é mais impossível, se é que você me entende...

O rapaz, tomado de um estado de torpor incontrolável, disse, quase sem fôlego:
- Não acredito! Você não está querendo me dizer que... bolou um jeito de acessar a Internet daqui da ilha?

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Grande abraço em Cristo!!

Anderson Rieper