História verídica ocorrida em Nova Guiné...
Minha família e eu trabalhamos com pessoas no meio da selva, pois somos missionários. Trouxemos conosco cerca de 100 mudas de abacaxis para serem plantadas, pelo fato do mesmo não ser uma fruta típica da região.
As mudas foram plantadas no meio da selva, e aguardamos pacientemente três anos pela primeira colheita. Quando venceu esse prazo, fomos até a plantação de abacaxis e tivemos a desagradável surpresa ao constatar que os nativos haviam roubado todos os abacaxis enquanto os frutos ainda estavam amadurecendo!
Confesso que tive muita raiva naquele momento, eu, um missionário, ficando com raiva das pessoas a quem eu vim ajudar!!! Eu disse a eles:
-Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo e, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios às pessoas que nos procuravam. Na verdade nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças, enquanto os abacaxis estavam sendo roubados!
Na verdade confesso que sou uma pessoa muito egoísta, e que estava com MUITA vontade em saborear alguns abacaxis. Como forma de retaliação, fechei a clínica! Como consequencia, as crianças começaram a adoecer. Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos:
- Não! Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis.
- Não fui eu! Foram os outros que fizeram isso.
E continuavam tossindo e pedindo.
Passados alguns dias, nosso coração missionário falou mais alto e reabrimos a clínica. Mas mesmo com a clínica reaberta os nativos CONTINUAVAM a roubar os abacaxis!!! Fiquei novamente possesso de raiva e resolvi fechar o armazém onde eles compravam os mantimentos. Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, concluí. Comuniquei minha decisão:
- Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis!
- Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva!
E então todos se mudaram para a selva. E ali estava eu, sentado, comendo abacaxis à vontade, mas sem qualquer pessoa da aldeia por perto para eu colocar minha vida missionária em ação!
Relendo uma de minhas pregações, notei que deveríamos entregar tudo a Deus, pois a Bíblia diz que, se você der, você terá; entretanto, se quiser guardar para si, perderá tudo. Resolvi então dar a plantação de abacaxis a Deus.
Eu sabia que não seria fácil fazer tal sacrifício, pois afinal de contas sacrificar significa entregar gratuitamente algo de que você gosta muito. Assim, fui até a plantação à noite e orei:
- Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problema...
Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos, como de costume, continuaram roubando as frutas. Pensei: "Puxa, nem Deus pôde controlá-los!"
Até que um belo dia, eles vieram falar comigo:
- Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: "Escute aqui, eu sou cristão há vinte anos!" - mas, ao invés disso, eu perguntei:
- Por que vocês estão perguntando isso?
- Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis!
Puxa, eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, mas sempre exigia os MEUS direitos e eles sabiam disso. Até que alguém perguntou:
- Por que o senhor não fica mais com raiva?
- Eu passei a plantação adiante, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
- Para quem o senhor deu a plantação?
- Dei a plantação para Deus!
- Mas Ele não tem abacaxis onde mora?
- Eu não sei se Ele tem ou não abacaxis onde mora. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos:
- Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uan os deu a Deus!
- Se os abacaxis são de Deus, então agora não devemos mais roubá-los.
Com isso os abacaxis novamente começaram a amadurecer, quando então eles vieram avisar-me:
- Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
- Não são meus, eles pertencem a Deus!
- É melhor o senhor comer, pois senão eles vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também uns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei:
- Senhor, estamos comendo SEUS abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras. Eles percebiam que as duas coisas não combinavam. E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Com o passar do tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando a todo vapor!!! E mais tarde, passei a entregar outras coisas de minha vida para Deus...
Minha família e eu trabalhamos com pessoas no meio da selva, pois somos missionários. Trouxemos conosco cerca de 100 mudas de abacaxis para serem plantadas, pelo fato do mesmo não ser uma fruta típica da região.
As mudas foram plantadas no meio da selva, e aguardamos pacientemente três anos pela primeira colheita. Quando venceu esse prazo, fomos até a plantação de abacaxis e tivemos a desagradável surpresa ao constatar que os nativos haviam roubado todos os abacaxis enquanto os frutos ainda estavam amadurecendo!
Confesso que tive muita raiva naquele momento, eu, um missionário, ficando com raiva das pessoas a quem eu vim ajudar!!! Eu disse a eles:
-Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo e, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios às pessoas que nos procuravam. Na verdade nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças, enquanto os abacaxis estavam sendo roubados!
Na verdade confesso que sou uma pessoa muito egoísta, e que estava com MUITA vontade em saborear alguns abacaxis. Como forma de retaliação, fechei a clínica! Como consequencia, as crianças começaram a adoecer. Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos:
- Não! Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis.
- Não fui eu! Foram os outros que fizeram isso.
E continuavam tossindo e pedindo.
Passados alguns dias, nosso coração missionário falou mais alto e reabrimos a clínica. Mas mesmo com a clínica reaberta os nativos CONTINUAVAM a roubar os abacaxis!!! Fiquei novamente possesso de raiva e resolvi fechar o armazém onde eles compravam os mantimentos. Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, concluí. Comuniquei minha decisão:
- Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis!
- Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva!
E então todos se mudaram para a selva. E ali estava eu, sentado, comendo abacaxis à vontade, mas sem qualquer pessoa da aldeia por perto para eu colocar minha vida missionária em ação!
Relendo uma de minhas pregações, notei que deveríamos entregar tudo a Deus, pois a Bíblia diz que, se você der, você terá; entretanto, se quiser guardar para si, perderá tudo. Resolvi então dar a plantação de abacaxis a Deus.
Eu sabia que não seria fácil fazer tal sacrifício, pois afinal de contas sacrificar significa entregar gratuitamente algo de que você gosta muito. Assim, fui até a plantação à noite e orei:
- Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problema...
Assim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos, como de costume, continuaram roubando as frutas. Pensei: "Puxa, nem Deus pôde controlá-los!"
Até que um belo dia, eles vieram falar comigo:
- Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: "Escute aqui, eu sou cristão há vinte anos!" - mas, ao invés disso, eu perguntei:
- Por que vocês estão perguntando isso?
- Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis!
Puxa, eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, mas sempre exigia os MEUS direitos e eles sabiam disso. Até que alguém perguntou:
- Por que o senhor não fica mais com raiva?
- Eu passei a plantação adiante, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
- Para quem o senhor deu a plantação?
- Dei a plantação para Deus!
- Mas Ele não tem abacaxis onde mora?
- Eu não sei se Ele tem ou não abacaxis onde mora. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos:
- Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uan os deu a Deus!
- Se os abacaxis são de Deus, então agora não devemos mais roubá-los.
Com isso os abacaxis novamente começaram a amadurecer, quando então eles vieram avisar-me:
- Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
- Não são meus, eles pertencem a Deus!
- É melhor o senhor comer, pois senão eles vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também uns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei:
- Senhor, estamos comendo SEUS abacaxis, muito obrigado por me dar alguns.
Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras. Eles percebiam que as duas coisas não combinavam. E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Com o passar do tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando a todo vapor!!! E mais tarde, passei a entregar outras coisas de minha vida para Deus...
Exatamente como as igrejas fazem para conquistar o mundo. Aterrorizar os " tementes" a Deus. Ou seja vale o temor a Deus e não o respeito aos homens. Por isso é que o mundo está como está.
ResponderExcluirLinda mensagem!!! Quando vivemos o que pregamos conseguimos alcançar o coração das pessoas com a mensagem de Cristo. Alguém em algum lugar já disse que a palavra conduz, mas o exemplo arrasta!!! Pena que o anonimo não conseguiu entender isso, pois na palavra aprendemos a amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como nós mesmos!!!
ResponderExcluirVou usá-la no culto jovem como exemplo da influencia da nossa vida na vida das pessoas a quem pregamos.
ResponderExcluir“Si la gente es buena sólo porque temen al castigo y porque esperan una recompensa, entonces verdaderamente somos un grupo lastimoso." Albert Einstein.
ResponderExcluirPARABÉNS PELA MENSAGUEM!EU ESTAVA MESMO PRECISANDO DE UMA PALAVRA, E ATRAVÉS DO SEU BLOG
ResponderExcluirME FEZ REFLETIR E ENTENDER MUITAS COISAS QUE ESTAVA ESCURO PARA MIM,OBRIGADA!!
DEUS TE ABENÇOE, HOJE AMANHÃ E SEMPRE.
Um grande absurdo!! Todo texto que começa destacando sua veracidade, por ver que não o é!.
ResponderExcluirComo pode abacaxi levar 3 anos para crescer e amadurecer?
E esse falso missionário ficar esperando todo esse tempo? Nova Guiné?? outro absurdo! estória falsa igual a essa, só discurso da Dilma.
Concordo com o anônimo! Eu heim? Na verdade demostra medo de DEUS!
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